Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas

Ibraop realiza “Seminário de Atualização em Auditoria de Obras Públicas” no auditório do TCDF

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“Precisamos encerrar os lixões e melhorar a gestão de resíduos sólidos no Brasil. Isso é urgente! Daí a importância de eventos como esse, com a presença de diversos atores debatendo o tema. Diálogos permanentes promovem resultados mais rápidos e eficientes”, disse o conselheiro regente da Escola de Contas do TCDF, conselheiro Renato Rainha, durante a abertura do Seminário de Atualização em Auditoria de Obras Públicas.

Realizado pelo Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas (Ibraop) para atualizar os conhecimentos dos seus membros, convidados, auditores de controle externo e servidores do Tribunal de Contas, o evento está sendo realizado no auditório do TCDF nesta terça-feira (28).

A presidente do Ibraop, Adriana Portugal, agradeceu a presença dos conselheiros presidente, Márcio Michel Alves de Oliveira, e vice-presidente do TCDF, André Clemente Lara de Oliveira, e de todos que prestigiaram o evento. “No início do ano, compus a mesa de abertura do Seminário ‘Inovação em Gestão e Valorização dos Resíduos’, em Recife (PE). E o case do Aterro Sanitário de Brasília foi citado e pensei: por que não levar esse tema para debate no Distrito Federal? Foi quando surgiu a ideia desse evento”, disse.

PRIMEIRA PALESTRA – A programação foi iniciada com a Mesa de Conversa “Os desafios da gestão dos resíduos sólidos no Distrito Federal”, aberta com a palestra “Encerramento de Lixões: Tarefa necessária”, do professor da Universidade de Brasília (UnB), Paulo Celso dos Reis Gomes.

Segundo o professor, o povo brasileiro gera 387kg de resíduos sólidos por ano, sendo  que 225kg são aterrados, 147kg vão para lixões e apenas 15kg são reciclados. Um desperdício, em sua opinião, uma vez que esses resíduos poderiam se tornar matéria prima e fonte de energia. Ele apresentou o panorama atual do país, cuja Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei n. 12.305/2010) completou 13 anos: “A maioria dos municípios não tem capacidade técnica para definir a solução mais apropriada. Ainda há mais de 3 mil lixões em operação ilegal no Brasil”, informou.

Para a redução dos RSU, seria preciso adequar os hábitos de consumo para um padrão de suficiência, escolher produtos mais duráveis, substituir descartáveis por similares duráveis, dar preferência a produtos que tenham refil e estimular o uso de sacolas retornáveis em supermercados. Já para melhorar a reutilização dos materiais, seria preciso estimular artesãos que usam materiais recicláveis, valorizar brechós, sebos e feiras de trocas, além de promover a compostagem domiciliar.

Clique AQUI e confira a íntegra da palestra do professor!

Paulo Celso falou dos motivos para se encerrar um lixão e no que isso implica: “O mais comum é dar o foco somente no plano de ação, mas o processo de transição é estratégico”. Os principais aspectos desse processo estão contemplados em um estudo – construído com base no Projeto ProteGEEr – que traz os 10 passos necessários para que o fechamento de um lixão aconteça da forma correta.

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