O trabalho executado pelo Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal foi apresentado no “Seminário de Atualização em Auditoria de Obras Públicas” por Fernanda Ferreira e Andréa Almeida, respectivamente, chefe da Unidade Geral Técnica e chefe de Unidade de Medição e Monitoramento da SLU. Elas deram continuidade à Mesa de Conversa “Os desafios da gestão dos resíduos sólidos no Distrito Federal”, na manhã desta terça-feira (28).
Fernanda Ferreira iniciou sua fala apresentando um panorama do tratamento de resíduos sólidos na Capital Federal desde 2017, quando o antigo lixão foi fechado, até os dias atuais. Segundo ela, muito já foi feito, apesar de ter muito a evoluir.
“Hoje trabalhamos com levantamento de riscos e revisão dos controles. Os planos de contingência são sempre atualizados. Conseguimos zerar o passivo de chorume e, ano passado, dobramos o número de contratos de coleta seletiva. A população, no entanto, não tem colaborado tanto”, informou.
Coube a Andréa Almeida apresentar a situação da Unidade de Recebimento de Entulho (URE) e do Aterro Sanitário de Brasília (ASB). Segundo ela, a URE recebe 5 mil toneladas de entulho por dia, sendo 2mil toneladas descartadas de forma incorreta pela própria população.
“A equipe da URE é formada por engenheiros civis, mecânicos, biólogos: todos servidores da casa, que acompanham diariamente a rotina de trabalho, com verificação de estudos e fiscalização in loco. Mas a educação do povo brasileiro é falha. A maioria entende que aquilo que é publico não é de ninguém, quando na verdade é de todo mundo”, informou.
A palestra foi encerrada com a apresentação das próximas etapas do trabalho da SLU para a melhoria da gestão de resíduos sólidos no Distrito Federal. Confira AQUI a íntegra dessa apresentação!