Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas

“Antecipar os problemas de uma obra é um grande incentivo para debruçar sobre o BIM”, diz auditora do TCE-ES

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Considerada uma oportunidade de sanar problemas antigos apontados nas auditorias de execução das obras, a metodologia BIM para o controle externo foi tema da apresentação da auditora do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCE-ES), Ana Emília Brasiliano Thomaz. Ela falou sobre as possibilidades e desafios desta modelagem de informação da construção, durante debate virtual organizado pelo Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas (Ibraop). O vídeo do evento já está disponível pelo canal do Youtube do Ibraop – www.youtube.com.br/ibraoptv

De acordo com a auditora, 38% dos achados do Tribunal de Contas da União em 668 auditorias realizadas entre os anos de 2011 e 2014 foram decorrentes de projetos básicos/executivos deficientes ou desatualizados. Um levantamento realizado em 2020  pelo TCE-ES, revelou que projetos deficientes, dificuldade de execução conforme projeto ou questões técnicas conhecidas após licitação motivaram, segundo os próprios jurisdicionados, a paralisação de obras em 31% de 290 contratos analisados.

“Foram gastos cerca de R$ 400 milhões em obras paralisadas, em função de problemas que poderiam ter sido resolvidos na fase de elaboração de projeto”, informou Ana Emília, que completou: “Quando se vislumbra a metodologia BIM, bem aplicada, como uma possibilidade de reduzir aditivos, de ter maior assertividade no custo final do empreendimento, ter os problemas de obras resolvidos antecipadamente, dentro do computador, fazendo simulações, isso também é um grande incentivo para que nos debrucemos sobre o BIM e sua adoção pelos jurisdicionados”.

Após falar da motivação do BIM, a auditora apresentou as demandas do BIM nas ações de controle externo e explicou a estratégia da comissão formada pelo TCE-ES para estudar a metodologia.

Ana Emília Brasiliano Thomaz é graduada e mestre em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Espírito Santo, com dissertação sobre Engenharia simultânea aplicada à gestão de projetos de edificações públicas. Pós-graduada em Gestão de Cidades pela Unidade Educacional de Ensino e Pesquisa e Extensão do Espírito Santo LTDA – UNIVES. Possui experiência em fiscalizações de obras e serviços de engenharia e instrução processual no TCE-ES e em gestão de projetos integrados de urbanização de assentamentos informais.

Fonte: Com Ascom TCE-ES (Acesse AQUI)

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