O presidente do Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas (Ibraop), Anderson Uliana Rolim, em atendimento a convite feito pela Transparência Internacional Brasil, foi um dos palestrantes do Encontro GT Infraestrutura e Justiça Ambiental, realizado de 4 a 6 de julho em Alter do Chão, no Pará.

O objetivo foi promover não só a articulação das organizações e movimentos sociais na defesa do território, como a construção de propostas para uma economia que busque a sustentabilidade na Amazônia, que cuide da floresta, das suas cadeias de valor e das pessoas que nela vivem.

Além das associações membros do GT Infra, participaram do encontro representantes de grupos e comunidades da Amazônia, Institutos de pesquisa e Universidades, Fundações e Cooperação Internacional, representantes de instituições parceiras e veículos de comunicação também participaram do evento.

De acordo com Anderson, a troca de informações e experiências foram muito interessantes. “Foi uma oportunidade de mostrar como o controle externo pode contribuir com a atuação dessas entidades. Os Tribunais de Contas dispõem de uma série de ferramentas para que a sociedade civil organizada possa atuar contra eventuais irregularidades e descumprimentos da legislação”, informou. “É incrível ver que entidades maiores e mais estruturadas podem servir de elo de ligação e suporte para as populações dessas regiões diretamente afetadas”, concluiu.

O presidente do Ibraop participou da mesa que debateu “Corrupção, Transparência e o papel dos Tribunais de Contas”, tema proposto pela Transparência Internacional Brasil e que corresponde a uma das ações que integram o Plano de Trabalho do Acordo de Cooperação Técnica firmado entre ambas as entidades.

O Encontro GT Infraestrutura e Justiça Ambiental também discutiu temas como a “Infraestrutura para uma economia da sustentabilidade na Amazônia”, “Transporte e logística (Corredor Arco Norte, principalmente)”, “Energia (Universalização, eficiência e substituição do total do diesel)”, “Cidades amazônicas (crise climática, adaptação e protagonismo da sociedade)”e “Eleições 2022 e políticas públicas regionais”.

GT Infraestrutura – Esse grupo de trabalho foi criado em 2012 e hoje conta com mais de 40 organizações socioambientais, além de observadores e cientistas convidados. Ele construiu uma agenda de análise técnica dos aspectos socioambientais que envolvem os empreendimentos e projetos de infraestrutura em curso no Brasil, além de propor soluções a curto, médio e longo prazo, alternativas que miram o desenvolvimento sustentável.

O desafio é pensar em uma infraestrutura de energia e transportes para o Brasil, com viabilidade na prática e com base em planejamento e dados técnicos irrefutáveis., e que integre ciência e tecnologia com foco na sustentabilidade e na justiça socioambiental. Clique AQUI e saiba mais!