O Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas, assim como outras organizações da sociedade civil, representantes do poder público e especialistas, foi convidado a participar da roda de conversa “Infraestrutura, Governança e Justiça Socioambiental na Amazônia: Oportunidades, Ameaças e Desafios”, no campus da Universidade de Brasília (UnB). 

A atividade integra a programação do IV Fórum Internacional sobre a Amazônia (FIA) e é coorganizada pelo Grupo de Trabalho Infraestrutura e Justiça Socioambiental (GT Infra), Grupo de Trabalho Amazônico (GTA), Fórum Social Panamazônico (FOSPA) e Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Socioambiental (FMCJS).

O objetivo, segundo explicou a presidente Adriana Portugal – que estava acompanhada do diretor de Relações Institucionais do Ibraop, Rafael Di Bello (TCU) – foi debater os impactos e alternativas às grandes obras na Amazônia.

“Em um contexto marcado pelo avanço de grandes empreendimentos de infraestrutura na Amazônia, o Ibraop [e demais entidades parceiras] estão buscando  abrir espaços de escuta, reflexão e construção coletiva de propostas. Queremos encontrar um equilíbrio entre o avanço e o respeito aos povos e territórios, reduzindo os impactos socioambientais dessas obras”, informou.

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SAIBA MAIS – Há alguns anos, o Ibraop firmou Acordo de Cooperação Técnica com a Transparência Internacional – Brasil e criou um grupo de trabalho para estudar e elaborar procedimentos de auditoria sobre Impactos socioambientais de obras de infraestrutura. Também integram esse grupo representantes do GT Infraestrutura e Justiça Socioambiental, do Instituto Energia e Meio Ambiente e do Instituto Socioambiental. 

Juntas, essas e outras entidades com objetivos afins, elaboraram notas técnicas, promoveram eventos e participaram do processo de construção do 6º Plano de Ação da Parceria para Governo Aberto (PGA) e, mais recente, do Plano Nacional de Logística (PNL 2050).