O Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas (Ibraop), em parceria com o WWF-Brasil, realizam o Workshop “Análise de Custo-Benefício das UHEs do Tapajós usando Guia ACB (2022)” no dia 18 de março, em Brasília (DF). O evento será restrito aos membros da diretoria do Ibraop e parceiros convidados.

O objetivo é apresentar os resultados de um estudo encomendado pelo WWF-Brasil aos diretores do Ibraop e debater as lições estratégicas do método, assim como construir propostas junto com órgãos de controle.

Segundo Alexandre Gross, especialista em Conservação, Infraestrutura​ e Clima do WWF, o estudo questiona a viabilidade dessas barragens e visa contribuir com as discussões sobre a adoção de parâmetros que mensuram os impactos socioeconômicos de grandes obras de infraestrutura durante o processo decisório. “O Brasil perderá pelo menos R$11,8 bilhões em valor social caso decida pela construção do complexo de usinas hidrelétricas na Bacia do rio Tapajós, entre os Estados do Amazonas e do Pará”.

Saiba mais sobre esse estudo AQUI!

O Ibraop, já há dois anos, possui um grupo temático para discutir e elaborar material técnico sobre os impactos socioambientais de obras de infraestrutura. “Inclusive convidamos nossos parceiros – a Transparência Internacional-Brasil (TI-Br) e o Instituto Socioambiental (ISA) – a participar desse workshop”, explicou Adriana Portugal, presidente do Ibraop.

A programação prevê a apresentação das ações do WWF-Brasil, do estudo encomendado e do caso do Tapajós no período da manhã; seguido da apresentação da metodologia ACB – Análise Socioeconômica de Custo-Benefício — e da potencialização do método, fechando com um amplo debate sobre possíveis estratégias de atuação.

EXPEDIENTE:
O que? Workshop “Análise de Custo-Benefício das UHEs do Tapajós usando Guia ACB (2022)”
Quando? Dia 18 de março, de 9h30 às 17h
Onde? Auditório da sede do WWF-Brasil [CLS 114 Bloco D – 35 – Asa Sul, DF, 70377-540]
Para quem? Membros da Diretoria Executiva do Ibraop e representantes de entidades parceiras
Por que? Para compartilhar e debater de forma aberta e colaborativa o processo de construção, os resultados e aprendizados do caso e do uso do método, assim como potenciais aplicações e caminhos a seguir dentro e fora dos Tribunais de Contas.