Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas

Diretor do Ibraop participou do Seminário Desmistificando o SINAPI, uma referência confiável”, em Brasilia

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O diretor Administrativo Adjunto do Ibraop, Rafael Di Bello, representando a presidente do Instituto, Adriana Portugal, participou do Seminário: “Desmistificando o SINAPI, uma referência confiável”. O evento foi realizado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF) e pela Associação Brasiliense de Construtores (Asbraco), na tarde desta quarta-feira (21), em Brasilia (DF).

Voltado para empresários do setor da construção, orçamentistas, engenheiros, arquitetos, professores e estudantes universitários, técnicos dos órgãos contratantes e representantes de órgãos de controle, o seminário buscou debater a metodologia do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil, o SINAPI.

Segundo Di Bello, trata-se de uma ferramenta da Caixa Econômica Federal, que utiliza dados coletados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) como referência, para a formulação de custos e composições de preços, relativos à serviços, mão de obra e insumos, utilizados nas licitações públicas, nos diversos segmentos do setor da construção.

Alexandre Cayres, Arnaldo Lopes e Mauro de Castro, representantes da Caixa disseram, em suas apresentações, que o sistema possui mais de 10 mil composições de preços unitários, envolvendo cerca de 6 mil insumos. O SINAPI afere a produtividade de mão de obra, o consumo de materiais e a eficiência de equipamentos usados pelo mercado de obras públicas. Os dados são atualizados mensalmente, e uma revisão mais abrangente é feita a cada cinco anos. Por serem homogeneizados nacionalmente, servem de referência para todas as regiões do país.

“A Caixa trabalha com uma metodologia de árvore de fatores. Sua memória de cálculo não é divulgada, mas o caderno técnico, sim. O SINAPI não pode ser utilizado como uma tabela: é um método em que o usuário orçamentista pode se apoiar para fazer uma obra de acordo com os parâmetros legais”, explicou o diretor do Ibraop.

As palestras do IBGE foram apresentadas na sequência, após a Caixa Econômica, por Gustavo Vitti e Augusto Sérgio de Oliveira. Eles explicaram que se trata de um trabalho transparente e imparcial, uma vez que é estatístico e não pode sofrer influências externas. “É um sistema de custo, e não de preço. Diversas dificuldades enfrentadas para a coleta dos dados foram apresentadas, entre elas o fato de possuírem apenas cinco servidores do IBGE disponíveis para as analises mensais”, informou Di Bello.

“É importantíssimo o Ibraop participar desse tipo de evento, que discute um sistema de tamanha relevância para o trabalho do auditor de controle externo de obras. Percebi que existe um diálogo muito grande entre as entidades de classe da construção civil, a Caixa e o IBGE; contudo, cabe aos auditores dos órgãos de controle também exercer a mesma influência, apresentando suas dúvidas e sugestões, para fazer o contraponto, em benefício da sociedade”, concluiu o diretor do Ibraop.

Além de toda a equipe da Caixa e do IBGE, também estavam presentes o presidente do Sinduscon-DF, Adalberto Valadão Júnior; o Secretário de Estado de Obras e Infraestrutura do DF, Luciano Carvalho (GDF); e o presidente da Abrasco, Afonso Assad.

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