Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas

DIretores do Ibraop participam de debate do TCM-BA sobre fiscalização de obras públicas

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Os diretores de Comunicação e Administrativo Adjunto do Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas (Ibraop), respectivamente  Guilherme Bride (TCE-ES) e Fernando Morini (TCM-SP), foram debatedores do projeto “Confraria do Controle”, realizado virtualmente pelo Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia (TCM-BA) no último dia 3 de agosto. O evento teve “Fiscalização em Obras Públicas” e já está disponível AQUI!

Bride abordou sobre o uso de drones nas fiscalizações, e se o equipamento representaria o fim da presença física do fiscal nos canteiros. Segundo ele, o Ibraop é um entusiasta do uso de novas tecnologias. “O drone, em um voo de 30 minutos, percorre uma área muito grande e consegue fazer medições nos canteiros de obras e ficar com o registro. O modelo em 3D fica disponível inclusive para a defesa, o jurisdicionado. E as medições são georreferenciadas”, destacou. Contudo, explicou que o uso deste tipo de drone não é tão simples. Ele exige registro na Anac, e é preciso fazer uma solicitação para cada voo. Há também o risco da obsolescência dos equipamentos. No entanto, de forma geral, o custo do investimento compensa, diante da possibilidade de fiscalizar obras com grande volume de recursos envolvidos.

Além disso, os órgãos têm a opção de comprar o drone, os equipamentos e treinar uma pessoa, ou de contratar o serviço. “O drone tem a capacidade de reduzir o retrabalho. Há muitos casos que é preciso voltar à obra, pois durante a análise o engenheiro viu que faltou alguma medição. No drone você simplesmente entra no software, onde tem aquele modelo em 3D, e confere aquela medida. As fiscalizações são mais rápidas, vamos passar menos tempo em externa. Considero que todo tribunal deveria ter e basta que contorne as dificuldades”, pontuou.

Em sua apresentação, Morini falou sobre fiscalização e auditoria de obras. Para ele, não existe conflito entre ambas, pelo contrário: são atividades correlatas e que se complementam. “Quanto melhor se faz ou recebe a fiscalização na obra, melhor vai ser o trabalho da auditoria”, disse. Ainda de acordo com o diretor do Ibraop, o conflito existe na atuação do fiscal denominado pelo jurisdicionado e a auditoria interna do jurisdicionado [a chamada controladoria]. “Não deveria, mas na prática há conflito”.

“Nós, auditores  de controle externo, principalmente engenheiros, precisamos acompanhar de perto como cada Tribunal de Contas está fazendo sua fiscalização de obras. No Ibraop sempre divulgamos boas práticas. Acho muito importante essa troca de informações”, concluiu Morini. A mesa de debate também foi composta pelo auditor de infraestrutura do TCM-BA, Dimas Sousa, e pelo auditor de controle externo e presidente da AudTCU, Nivaldo Dias.

O projeto “Confraria do Controle” foi organizado pela Associação dos Auditores de Controle Externo do TCM-BA – AudTCM-BA, em parceria com a Escola de Contas do TCM-BA e o apoio da Associação Nacional dos Auditores Externos (ANTC).

Fonte: Com informações da Ascom TCE-ES e TCM-BA!

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