Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas

Ibraop debate investigação de corrupção em grandes obras com jornalistas em Congresso da Abraji

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A diretora Técnica do Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas (Ibraop), Adriana Cuoco Portugal, foi uma das participantes do debate ‘Investigação de corrupção e outras irregularidades em grandes obras’, realizado no dia 6 de agosto, durante o 17º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo – a Abraji.

O evento, iniciado no dia 3 e finalizado no dia 7, em São Paulo (SP), reuniu centenas de jornalistas e estudantes de Jornalismo para discutir importantes temas, incluindo técnicas de apuração, transparência pública, proteção e segurança, ataques à democracia, desinformação, racismo, inclusão e sustentabilidade.

O papel dos Tribunais de Contas no controle da infraestrutura e as fontes de informações e dados que os Tribunais de Contas disponibilizam e que podem ser utilizadas em apurações jornalísticas foram o foco do debate, que também contou com a participação do auditor federal de Controle Externo do Tribunal de Contas da União (TCU), Rafael Di Bello, e do repórter de política da Folha de S. Paulo, Flávio Ferreira. A mediação foi feita por Amanda Faria Lima, que integra o Programa de Integridade e Governança Pública da Transparência Internacional-Brasil, entidade parceira do Ibraop.


Em sua apresentação, Adriana Portugal falou da função constitucional exercida pelos Tribunais de Contas, do trabalho realizado para o controle externo de obras públicas, explicou, nesse contexto, como surgiu e o que faz o Ibraop. Enumerou as falhas mais comuns encontradas nas licitações, trazendo exemplos de obras públicas com projetos inexistentes ou deficientes, sobrepreço, cronograma mal elaborado e restrição à competitividade.

Disse que os achados de auditoria são fontes fidedignas de investigação e que o controle exercido pela sociedade e pela imprensa potencializam o trabalho dos Tribunais de Contas. Finalizou lembrando que uma distorção leva a outra e que contratos irregulares levam a paralisação de obras, citando exemplos disso. “Irregularidades causam ineficiência e podem viabilizar a corrupção. Obras paralisadas não sobreviveriam à análise prévia de viabilidade, que hoje é uma prioridade”, concluiu.

Faça AQUI o download da íntegra da palestra!

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